Incrível Blog de Fotos Incríveis da Ilha de Siris

Fotos toscas, ué, vocês esperavam o quê de um blog com esse nome?

parte integrante da Ilha de Siris

7.6.05

 
Faltou contar muita coisa, faltaram fotos de muitas coisas, mas sabe como é, uma hora a cam tá sem bateria, na outra está longe demais, ou então não tem mais espaço no cartucho, então deu nisso.

Talvez eu conte mais coisas, talvez fale mais sobre o assunto, mesmo sem fotos, mas não hoje.

 

Lá pelas tantas, no último dia, o tédio era tamanho que fomos (tentar) jogar tênis. Pra Marina foi uma experiência nova (pra mim não, que no passado muito remoto até soube jogar), e a sorte é que ninguém estava olhando, porque rolou mais mico do que nas árvores - as duas toscas-loucas jogando tênis de canga e descalças, ahhahahaha, foi legal.

 

E siris, claro. Os outros escaparam das fotos, mas esses não. Parecem aranhas hahaha, mas são siris.

 

E há os micos (sagüis, talvez). Muito fofos e lindos, e eles vêm ali perto da gente (se tiver rango, claro). Coisicas mais foficas que dá vontade de levar pra casa (eu sei que é crime, tal, blá blá blá), uns macaquinhos do tamanho de um rato, e eles são macios (eu sei disso porque passei a mão em um deles, ai ai, que cute cute).

 

Mais micos.

 

Foi ali que Santa Silvia fez uma aparição. Puta lugar lindo e maravilhoso, quase deserto. As únicas pessoas presentes eram as que tinham ido de ônibus de excursão. Fica a uns 80 km de Maceió.

Notem nossos pés na água limpinha do rio. Siris, siris demais. Paz total. Céu azul lindo demais. Ficou nublado por um tempo, o que foi até um alívio. Fugimos do sol sempre que possível, nós, as branquelas. E choveu, choveu por uns 5 minutos, ah, foi lindo, uma chuva fofa que nem quase molhava, uma chuva que nos salvou de morrer de calor.

 

Pra chegar à praia tem um barquinho. Não é à toa que o nome do lugar é Duas Barras. Tem dois rios (ou é o mesmo rio, mas são mesmo duas "barras").

 

No penúltimo dia fomos às Dunas de Marapé (ou Jequiá da Praia, ou Duas Barras). Essa foto é no caminho pra lá, é algum lugar da cidade, do centro, já não sei mais.

 

Nosso passatempo principal era adivinhar qual seria o jantar da noite, já que os jantares do hotel eram "temáticos".

Na primeira noite foi o Jantar Marinho (ou algo assim), e nós comemos tanto, mas tanto, que depois ficamos andando pra lá e pra cá feito duas histéricas - se a gente não andasse pra queimar umas calorias acho que íamos morrer hhahahhaha íamos todas morrer. Na segunda noite foi o Jantar Tropical, na terceira noite foi o Jantar Espanhol, na quarta noite foi o Jantar Português. A Marina sonhava com o jantar italiano, eu sonhava com o jantar indiano (que nunca rolou) e por fim rolou o Jantar Italiano, que ela até fotografou, de tanta felicidade, e teve também a Noite dos Grelhados, que foi legal, ah, foi legal sim, e antes disso houve a Noite Nordestina, mas era uma noite nordestina meio estranha, sem vatapá nem acarajé - sendo que havia cordeiro ao molho de vinho (que aliás tava muito bom). É a vida.

As sobremesas, ah, cada sobremesa mais maravilhosa que nem quero mencionar. Well, no quesito "rango" tava tudo maravilhoso, perfeito.

 

E os dias iam assim, de bundação em bundação (mas quem é que queria fazer mil coisas, afinal?), e essa aí é a praia em Ponta Verde, esquina com Pajuçara (a das jangadas). Tava lotada, era feriado.

 

No Museu Fotográfico do Lampião tem esse "cenário" que, segundo eu li nas placas, custa 5 reais pra tirar uma foto. Ninguém estava olhando e eu tirei essa foto aí. A Marina não quis entrar no cenário.

 

Por falar no cara, o Lampião, do lado do hotel tem esse Centro de Artesanato (não me lembro o nome) e entre as barracas e lojinhas tem esse lugar chamado "Museu Fotográfico do Lampião". A Marina me perguntou se são de verdade, as cabeças, mas antes que alguém também me pergunte (ha ha ha), não são de verdade não, são de cera e são mé-donhas.

Isso me lembrou quando eu era pequena e assisti meio sem querer a um filme nacional chamado "Lampião, o Rei do Cangaço" (cangaço é uma palavra perigosa pra digitar, pode sair "cagaço" sem querer) e era um horror, cabeças cortadas o tempo todo, putamerda, por qualquer motivo besta cortavam a cabeça do cara, e eu tinha apenas 6 anos de idade, isso me traumatizou e é por isso que eu sou assim agora.

 

Chegando na praia pela praça tem esse lugar chamado "Lampião". Tem inclusive um boneco do indivíduo em questão, com olho de vidro e tudo, mas acho que não dá pra ver na foto. Ficamos sabendo que às sextas rola um "show típico" ali, mas justamente nessa noite eu estava meio resfriada e podre e a Marina estava cansada, a gente tinha acordado cedo demais e acabamos dormindo às 9 e meia da noite, perdemos o cazzo do show. É a vida.

 

E foi então que eu fiz uma das coisas mais ridículas em toda a minha vida. Tinha esses bonecos-lixeira para lixo reciclável, mas havia um espaço vago entre eles. Não sei o que deu em mim, deve ter sido o instinto junkie que falou mais alto, eu fui lá e falei pra Marina: "tira uma foto!". Só faltou o boné.

Rimos durante alguns dias graças a isso, foi legal. Não contem pra ninguém, por favor. Ai, que vergonha.

 

E continua a praça.

 

Um dia fomos andar pela rua, porque eu tinha visto de passagem um lugar chamado "Casa das Coxinhas", e todo mundo sabe que eu amo coxinhas (e coxonas também), então fomos procurar o tal do estabelecimento. Fomos andando, a Marina reclamando, eu também, "ah, que calor, não sei quê", e de repente tinha essa praça. Who the fuck são esses caras, afinal, e fui ver de perto. Graciliano Ramos, Aurélio Buarque, e quem era o outro mesmo? Sei lá. A praça é enorme, vai até a avenida da praia, e tem várias outras figuras importantes da história alagoana. Os outros, sinceramente, eu desconheço. Nunca vi mais gordos. Enfim. É um lugar legal porque não tem quase ninguém, e eu gosto de lugares vazios (dã).

 

Marina na piscina. Ela não queria sair da piscina, não queria saber de mais nada. Eu ficava com o saco cheio, pra dizer a verdade, bundando na piscina, cercada de famílias felizes em férias. É estranho. Há um certo preconceito contra as pessoas sozinhas em viagem, principalmente num lugar assim. Well, que se foda. Não vou me juntar a um estrupício qualquer só pra contentar a sociedade hahahahhaha.

 

No dia seguinte (dia 3 ou 4, já não sei mais), fomos à praia de Pajuçara, apenas Marina e eu, de buzão. Chegando lá, já veio um caiçara vender passeio de jangada. A gente tinha ido lá pra isso mesmo, tudo bem. Ele só "agenciava" o passeio, ainda bem, porque eu não fui com a cara dele, e na jangada fomos nós duas e dois "jangadeiros" muito fofos e simpáticos.

A jangada vai até ali (na foto dá pra ter uma idéia da distância) onde há a "piscina natural". É rasinho, dependendo da maré, obviamente, e a profundidade era de uns 40 centímetros. Muito estranho andar a pé no meio do mar, muito lindo, o chato mesmo é que havia muita sujeira boiando porque tem umas jangadas-bar que fazem uns rangos e o pessoal come no meio do mar com mesinhas de isopor boiando, e seria lindo se não fosse ah, sei lá, aquela gente toda (umas 30 pessoas).

O carinha da jangada trouxe um camarão pros peixes comerem, era um cardume de peixinhos amarelos listrados de preto, pequenos, e eram uns desesperados mortos de fome que morderam, além do camarão, a minha perna, a perna da Marina e a perna de um japonês que por ali passava alegremente.

 

Essa era a vista da nossa varanda. Tão vendo ali no jardim do hotel (Meliá Maceió), tem uma jangadinha. A piscina fica pra direita. Só por essa vista a viagem já teria valido a pena.

"Ah, que saudade do mar, que saudade do céu de Maceió" (é aquela musiquinha, a mesma do "M de mar, A de amor etc"). O jardim do hotel também era bem legal, tinha centenas de lagartinhos (e plantas, obviamente).

 

O mico está aí em algum lugar da foto, onde está Wally?

Na foto anterior, a toalha mais ridícula do mundo. Ficamos sentadas ali, cansadas e destruídas e querendo ir embora, esperando, e quando eu olho tem isso, credo, tive que fotografar: notem o sol piscando com cara de safado para a lua. O horror, o horror.

 

Aí ficamos lá, já com o saco cheio e tudo o mais, esperando a hora do ônibus voltar. No meio do tédio, fomos dar uma volta pelas ruas. Tinha uma loja absolutamente maravilhosa e eu tive vontade de comprar tudo, mas tava meio falida graças aos abacaxis e à conta do restaurante (iscas de peixe maravilhosas, como era mesmo o nome do lugar? Não lembro), então só comprei um cinzeiro que tem uns siris pintados e um peixe de parede pra minha coleção (tenho uns 20, já, só me falta a parede); na rua, tinha aquele concha-fone da foto que vocês já viram; e ao lado do concha-fone tinha uma árvore enorme e a Marina de repente gritou: olha, um esquilo! Mas não podia ser esquilo, só se fosse o incrível esquilo tropical de Alagoas, e era na verdade um mico fofo, coisica mais lindica.

 

A Praia do Francês é essa aí. Linda, maravilhosa, deslumbrante, mas por alguma razão eu esperava mais. Não sei, não caí de amores pela praia. E tinha esse barco, que custava 10 reais por pessoa, e supostamente o fundo é de vidro para se ver o fundo do mar. Eu já até fui mergulhadora (scuba diver), mas queria ver o raio do fundo do mar de Alagoas, mas ficamos lá esperando e o palhaço do cara não nos chamou para o passeio no barco.

Enquanto isso, tinha o carinha que vendia suco de abacaxi no abacaxi que não parava de me infernizar. A cada 5 minutos, mais ou menos, ele me perguntava se eu queria um abacaxi, até a hora que eu vi que o barco não ia rolar mesmo e falei "tá, manda dois abacaxis". Nossa, maravilha, puta coisa divina e completamente deliciosa que é um abacaxizinho daqueles, muito bom mesmo. Marina e eu lá, "nossa, abacaxi é muito bom", "eu amo abacaxi", "acho que vou até fazer uma tatuagem de abacaxi, de tanto que eu amo abacaxi". Então eu fui pagar o carinha dos abacaxis (Luciano, o nome dele) e ele me disse que cada abacaxi custava 6 reais. Caraca, foi o abacaxi mais caro da minha vida. Inesquecível. Devia ter fotografado hahahhaa.

 

Depois do City Tour fomos pra Praia do Francês, e no caminho há a Lagoa Mundaú (acho que era Mundaú, o nome). Tem essa ponte aí, não sei exatamente pra quê (e nem sei se é ponte mesmo, parece outra coisa qualquer).

 

Troca da guarda no Palácio do Governo. Juro, o guia disse que era o dia da "troca da guarda". Guarda do quê, trocando pra quê, não me perguntem. Deve ser pra revezar o emprego, sabe como é. Muito funcionário público pra pouco serviço, tal, aquela coisa.

 

Vista de uma praça que não me lembro o nome, mas que é o ponto alto (literalmente) do City Tour. Eu não gosto de City Tour, acho uma verdadeira bosta, e pior ainda quando só se pode descer do ônibus em um único lugar - no caso, esse. Tinha uns moleques vendendo umas pulseiras de sementes vermelhas que o guia disse que dão sorte, e você tem que fazer um pedido e jogar as sementinhas pra trás pelo ombro direito (ou esquerdo) lá de cima, como era mesmo o nome da coisa? jacarecica? Não, não era jacarecica, era uma coisa com "ica" (mas não era "siririca").

Well, tudo bem, a pulseira custava 3 reais, a Marina quis uma e eu achei um roubo e só dei 2 reais e o moleque não reclamou (só faltava). Dias depois, andando pela cidade, vimos que o chão estava coberto das sementinhas - deve ser a árvore mais comum de lá, tem em todo lugar. Catamos algumas e pretendo plantá-las, ah, preciso me lembrar disso.

Bom, voltando ao assunto, a vista. Sei lá, pra quem já foi a Salvador e viu a vista da cidade alta pra cidade baixa, sabe, não dá. Não tem graça, não rola. E ao mesmo tempo tinha uns 5 ônibus de turistas lá, não tinha espaço nem pra tirar foto.

Tudo bem.

 


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