Incrível Blog de Fotos Incríveis da Ilha de Siris

Fotos toscas, ué, vocês esperavam o quê de um blog com esse nome?

parte integrante da Ilha de Siris

18.1.07

 

Praia da Figueira

Fomos então a esse passeio, que não era nada "radical". A idéia era passar o dia bundando numa praia - que afinal de contas é o que eu gosto de fazer, senão não teria me mudado pra Santos.




Lá tem pedalinhos, caiaques, tirolesa, aluguel de máscara e snorkel, que mais... sei lá, não lembro. Bom, tem a figueira que dá nome ao lugar, que é uma super hiper mega figueira gigante




e tem peixes, peixes, muito peixes. Se você jogar comida, nossa, eles ficam até violentos.



São pacus. (Não confundir com papacus.)

E foi então que Santa Silvia fez uma aparição:




Se alguém estiver procurando por novos locais de peregrinação, tá aí.

 

E teve o dia da jibóia

Existe um... como direi, "espaço ecológico de entretenimento" chamado Projeto Jibóia. Rolam ali umas sessões de palestra sobre as cobras, dá pra ver a jibóia comer um rato e dá pra tirar foto com uma jibóia no pescoço. Ahn, não, obrigada. Acho que vou mais uma vez declinar do convite.

A Marina foi com os amigos que fez no hotel, eu só fui até a entrada. Eles adoraram, nossa, saíram todos de lá querendo ter uma jibóia de estimação, achando que as cobras são legais, são os bichos melhores do mundo, blá blá blá. Eu não tenho nada contra as cobras (sou até serpente no horóscopo chinês), aliás, tenho até nome de cobra, mas não quero esse bicho perto de mim. Não quero. Sei que não é venenosa, blá blá blá, mas sai pra lá. Não gosto nem de cachorro perto de mim hahahaa, vou gostar de cobra? Não tem cabimento.




Esse aí é o Esqueci-O-Nome-Dele. Eles todos que assistiram à sessão e se enrolaram na cobra disseram que ela é muito macia (deve ser, fazem sapatos com elas), que não fede (duvido) e que elas são legais pra caramba. Acredito, elas devem mesmo ser bem legais. Que nem peixe. Não latem, não miam, não defecam pela casa. São bichos legais com certeza.

Tenho filminhos da jibóia comendo um rato, mas vou poupar os leitores de cenas tão terríveis. Blé.

 

Dia livre para bundação,

porque o passeio proposto era daqueles de caminhar 5 km por trilhas ahhahahaa, tô fora, tô fora, tô muito fora. Fomos pra cidade de novo, almoçamos lá e ficamos o resto do dia na piscina. Aliás, que piscina.



tem pedras, tem "pebbles", várias profundidades, várias larguras, trechos estreitos e estretíssimos, cachoeira, diferentes tonalidades, como se fosse feita pela natureza, mesmo.

É o hotel mais lindo que já vi na vida. As colunas de sustentação são árvores, árvores imensas com pezinho de metal em forma de raízes, e de cima da coluna-árvore saem galhos também de metal - um diferente do outro, super intrincados. Todos os pisos são de madeira sustentada por estes "galhos" de metal, e a sensação é de estar numa floresta. Muito lindo, mas os enfeites de Natal estavam estragando tudo. No dia 6 eles tiraram, como manda a tradição, e ficou tudo melhor. Enfeites de Natal não combinam com quase nada, ao menos aqui no hemistério do lado de baixo do Equador.

Well, criticam o hotel por terem derrubado tantas árvores (aroeiras, que levam 100 anos pra ficar daquele tamanho) para sua construção, mas eu acho melhor que estejam numa construção (lindíssima) que vai durar para sempre do que que sejam vendidas por aí para virar móveis, para virar sei lá o quê. Não vamos ser ingênuos de acreditar que ninguém vai comprar, porque sabemos que alguém acaba derrubando/comprando/comercializando as coitadas das árvores centenárias. É assim que é, não há o que fazer.

 

Dia 4, bóia-cross

Sempre quis fazer bóia-cross, sabe. Sempre não, na verdade. Desde a primeira vez que eu fui num parque aquático, e faz tempo. Ah, é tão legalzão sentar numa bóia e uuuuuuuuhhhh-ahhhhhhhhhhhhhh sair gritando hahahahaha.

Só que eu não tenho fotos do bóia-cross, porque não há como levar a câmera lá sem ela se molhar (aliás, há um jeito sim, mas só soube depois. Tem um plasticozinho que dá pra comprar e ele veda a câmera totalmente, é uma coisa linda. Custa 44 reais no aeroporto, mas só vi na volta. Too late.), então eles tiram fotos e depois tentam te vender um Cd com umas 150 fotos. Tentei convencer o carinha a me vender apenas uma foto por email, mas não rolou. Também não insisti, sabe, acho que ele ia acabar aceitando. Mas tudo bem. Então não temos fotos desse evento, que foi o melhor de todos da viagem. Devia ter comprado a bosta do Cd. Saco.

Bom, deixa eu contar como é: vão umas 20 pessoas ao mesmo tempo e o carinha (bem gostoso, por sinal) explica o que tem que fazer - segurar a alça da bóia com a mão esquerda quando cair, remar com a bunda pra cima nos trechos que não são descida, etc. Aí vai um de cada vez e logo de cara tem uma cachoeira - caraca, na hora não dá nem pra falar "fodeu" hhahhaha, quando você percebe já tá fora da bóia. Depois rema, rema, vai indo o bando todo, cada um pra um lado, e tem alguns que se enfiam no meio do mato hahahaha, na beira do rio, e tem uns galhos, nossa, é uma coisa muito selvagem. Vem outra queda e uuuuuuuuuuuuuu que delícia, essa é maior e aí você rema, rema, rema (com os braços, bem entendido) e rema e rema e rema, e muito tempo depois chega à próxima queda. Uuuuuuuuuuuuu puta delícia hahahaha, eu poderia passar o resto da minha vida descendo o rio de bóia, mas aí acabou.

Pois é.

 

Dia 3, rio Sucuri



Já contei no blog mais ou menos como foi. Bom, o rio é absolutamente lindo, limpíssimo, perfeito.




Rola aquela caminhada pela trilha, na maldita roupa de neoprene, com colete salva-vida e sei lá o que mais hahaha, e aí tem os micos (micos mesmo, não apenas no sentido figurado):




Aí as pessoas OLHAM a nascente (não pode entrar na água lá, é proibido) e depois andam mais uma trilhazinha até o lugar onde finalmente se pode entrar na água.



A guia vai em um barquinho, acompanhando o pessoal, e quem está na água segue a correnteza. Algumas partes são muito rasas, 40 centímetros de profundidade e olhe lá, mas não se pode pisar porque levanta "poeira". Então você tem que ir boiando (e a roupa de neoprene e o colete não deixam ninguém afundar mesmo). É legal, sabe, dá pra ver uns peixões bem de perto, mas tem muita planta e às vezes é um tanto nojento se enfiar no meio delas hahahaha, e a correnteza vai te levando, então é muito fácil ir parar num matagal subaquático. Dá um certo medo de que tenha cobra (lembrando mais uma vez que o nome do rio é Sucuri), mas o que dizem é que a água é fria demais para elas. Sei lá.



Pra quem já mergulhou no mar, não tem muita graça. Sei lá, se pudesse ir sem aquele maldito colete seria muito melhor. Uma pessoa do grupo machucou muito a perna num pierzinho que tem no começo do caminho e que não sei porque cazzo a gente é obrigada a subir nele (pro barco passar, sei lá, não lembro). Eu quase também enfiei a perna ali, mas já tava sabendo do risco e não aconteceu nada. Depois que a moça se machucou a guia fala "é mesmo, uma outra guia já se machucou feio ali também". Caso para se dizer "now you tell me". Por que não avisa antes, fala sério.

Bom, foi legal, tudo bem.

 

Dia 2

era pra rolar um passeio a uma fazenda, pra fazer trilhas, cachoeira, tal. Não, obrigada. hahahah E custava 108 reais. Fala sério. Pra ir pra uma fazenda? Deve ser legal pra essas pessoas que nunca viram uma fazenda na vida, essas pessoas que acham que leite é feito em fábrica e já vem na caixinha, mas pra mim não tem graça nenhuma. Muito menos por esse preço.

Fomos então à cidade, e foi aí que rolou o jacaré.


Jacaré à dorê. Adorei. ha ha.


Algumas pessoas dizem que jacaré tem gosto de frango e textura de peixe. Nah. Nada disso. A textura é de jacaré, o gosto é de jacaré. Maravilhoso. Não tem comparação com nada. No cardápio tinha jacaré à parmegiana, jacaré à baiana, sei lá. Mas aqui não é Parma nem Bahia, ué. Não tem cabimento.

Well, a cidade é legalzinha. Só tem uma rua asfaltada, cheia de orelhões de onça, de arara, de tuiuiu, de mil coisas. O problema mesmo é o calor. Não dava nem pra pensar, sabe quando você fica atordoada de tanto calor? Então. Aí as fotos ficaram um lixo, quando a gente lembrava de tirar fotos, né. Não sei, só de lembrar daquele calor tá me dando calor. Se bem que está mesmo calor aqui ahhahaha. 28 graus no momento, pra ser mais precisa.

 

No dia seguinte, Gruta do Lago Azul

Fala sério. A pessoa de ressaca, porque foi obrigada a tomar uma garrafa (quase) inteira de Codorniu, que veio de brinde (tim-tim) e eu não podia recusar, vocês sabem que eu não bebo hahahahha, mas não teve jeito, well, me perdi,

voltando,

a pessoa de ressaca, quase sem dormir, que na noite anterior eu também não tinha dormido nada porque tive que estar no Aeroporto de Guarulhos às 7 e meia da manhã, e pra chegar lá a essa hora tem que acordar às 5, aí não dorme de novo porque é festa e no dia seguinte eles querem que eu vá pra uma gruta, passando por uma trilha, depois descendo 290 degraus. Hua hua. Fala sério. Eu sou uma pessoa claustrofóbica, eu simplesmente não trabalho com gruta, caverna, essas coisas. Não, obrigada. Nem túnel eu gosto de passar. Passo sempre, porque pra ir de Santos até Sampa é quase que praticamente um túnel só, mas não gosto. Então não vou me enfiar numa gruta, nem se eu não estivesse de ressaca e sem dormir. Não vou, não adianta. Tava incluído no pacote, senão nem teria ido até o local.

Antes de ir pra lá eu achava que essa gruta, essa que aparece em novelas, filmes, sei lá, aparece em todo lugar, fosse assim: tinha uma pedrona com uma abertura, você ia andando e entrava lá. Mas não é nada disso! Aliás, até agora não entendi direito como é hahahhaa, apesar da Marina ter me explicado exaustivamente. Só sei que tem que descer 290 degraus de pedra, sem corrimão, e se você cair se rala inteiro nas pedras, tá fodido.

Pra vocês terem uma idéia, é preciso assinar um seguro antes de ir.

- Marina, você não acha que se tem que assinar um seguro é porque é perigoso?
- Ah, mãe, você é paranóica!

Tá, eu sou mesmo paranóica hahahahha, mas pra mim parece uma coisa lógica. Se não houvesse mesmo perigo nenhum, não haveria seguro.

(talvez eu tenha assistido demais àquele programa do Discovery Channel chamado "Sobrevivi". Nunca quero aparecer num programa desses - ou, pior ainda, não sobreviver pra contar a história. Sempre fico pensando que, para cada pessoa que sobreviveu e contou a história, há milhares que morreram e nunca saberemos. Então evito as situações que levam a esse tipo de coisa hahahhaa. Exagerada pra caray.)

E também tem que colocar esses capacetinhos ridículos. hahahha No way.

Enfim. Ela foi. Fiquei lá, num local que tem uma lanchonete, banheiros, uma lojinha e alguns milhões de insetos, esperando ela voltar. O calor era totalmente doentio, a cadeira era desconfortável, havia pessoas de chapeuzinhos naquele estilo "trilha! u-hu!", sabem como, né, que iam e vinham, em grupos, e eu lá, quase morrendo de tédio, de arrependimento, de saudade da minha casa hahahahhaa. Fui comprar uma cerveja, ah, eu precisava:

- Uma cerveja, por favor.
- Você já foi pra gruta?
- Não.
- Então não pode. Só depois que voltar.

ahhahha que que é isso, minha gente. Sou criança, agora, pra alguém (bem mais novo que eu) me dizer que eu não posso tomar UMA CERVEJA?

- Mas eu não vou!
- Ah, então tudo bem. Desculpe.

Que saco.

Well, aí fiquei lá. Demora uns 40 minutos, acho. Mas vamos às outras fotos:

Entrada da gruta.



E vai descendo.



Não sei. Acho que é o outro lado.


Faz jus ao nome, é azul mesmo.


É. Azul mesmo. Só que não pode nem encostar na água. Não pode nada nesse lugar, que saco. Dizem que foram encontrados esqueletos de preguiça-gigante, mil coisas lá embaixo. E que há camarões albinos minúsculos, entre outras coisas que não me lembro agora. Dizem que foi a equipe de Jacques Cousteau que descobriu o lugar, e que um robô foi a 53 metros de profundidade e ainda não era o fundo. Ninguém sabe a profundidade, ninguém sabe de onde vem a água, ninguém sabe pra onde vai. É tudo muito misterioso, mas também não há um local, um museu, sei lá, que mostre essas coisas ou explique. Acho isso uma falha muito grave. Mas eu sou uma chata hahahhahaa.


Chega disso. Outro assunto, que esse ainda é o dia 2 da viagem, nossa, falta muita coisa ainda.

Ah, sim. E a Marina voltou mesmo toda machucada, caiu nos degraus, morreu de medo, tal. Humpf. Avisei.

Lembrei de outra coisa: depois da gruta, na programação tinha "bote no rio Formoso". Eu até ia, que eu adoraria descer corredeiras de bote, mas 83 reais por pessoa? Eu não queria COMPRAR um bote. Sério, depois que voltei de lá vi um bote à venda no Extra. Custa 999 reais. Ok, o bote é para 12 pessoas. Doze pessoas vezes 83... hm, bom, dá praticamente o preço do bote. Vão explorar a nona, bando de chupins.

 

Aí foi Ano Novo

Teve festa no hotel (Hotel Wetiga), tal, aquela coisa.

Foto mesmo, da ocasião propriamente dita, só tem essas duas:




O olho-de-dragão. Mas que cazzo é um olho-de-dragão? Tava lá, junto com as sobremesas. É horrível, blé. Bom, pra quem gosta de lichia, é muito parecido. O Google diz que vem da Ásia e se chama "longan".

(post para quem procura fotos de olho-de-dragão. Só vai ter esse link, porque eu não achei nenhum)




E essa dos fogos da comemoração. Tinha bastante fogos, até, pra um lugar perdido no meio do nada. Avisei pra Marina que a foto ia ficar um lixo hahahhaa, mas beleza. Foto digital não custa nada, é uma maravilha dos tempos modernos.

 
A coisa mais legal de lá (e só depois que voltei percebi isso) é que nunca tem ninguém em lugar nenhum. Fora da cidade, digo. É tudo fazenda de gado, aliás, é uma história triste. Eu acho triste. A terra de lá já está tão, mas tão destruída que só o que restou foi tocar gado (eu tinha que inserir a expressão "tocar gado" em algum lugar do texto, sorry, pessoas). Fazenda de gado, vocês sabem. Larga as vaca lá e pronto, não precisa ninguém. Bom, sei lá como funciona, só sei que não precisa ninguém, as vacas se viram lá, comem o pasto, bebem água e pronto.

Sendo assim, não há absolutamente ninguém em lugar nenhum. Você passa por quilômetros e quilômetros de estradas (de terra, claro) e não vê ninguém.



Isso é absolutamente lindo. Se eu não tivesse medo de vaca, se não fossem os insetos, o calor desgraçado, as onças, sucuris e sabe-se lá mais o quê e etc etc etc, eu poderia simplesmente ir andando por uma estrada dessas até sei lá, até o fim (o meu fim, não o da estrada). Muito legal isso. Quando cheguei em Sampa foi um choque. Tava chovendo e por toda a avenida Paulista havia centenas (milhares, milhões, sei lá) de pessoas embaixo de marquises e toldos esperando a chuva passar. E era domingo. Gente, gente, gente pra todo lado. Que horror.

 
Vamos do começo, então, da viagem a Bonito-MS

Estava com a viagem toda acertada já e vem alguém e diz:

alguém - Você vai pra Bonito de avião? São 4 horas de ônibus de Campo Grande.
eu - Não, é vôo direto pra Bonito.
alguém - Mas Bonito não tem aeroporto.
eu - Tem sim. Se fosse pra viajar de ônibus por 4 horas, eu não ia pra lá. Ou ia pra algum lugar que ficasse a 4 horas de distância de ônibus daqui, só que eu ia de avião, né.
alguém - Bom, já fui pra lá e tive que pousar em Campo Grande.

Aimeudeusdocéu. Como tem gente teimosa no mundo, né? Quase me fez acreditar que eu tinha sido enganada, que eu ia ter que viajar de ônibus. Que saco. Como o ser humano é um pé ahhahaa.

Ó aqui, pra quem não acredita:




Não chega a ser um aeroporto. É um aeródromo e só há vôos fretados de São Paulo. Visto de cima, é apenas uma pista e um cantinho pro avião. Mas quem precisa mais do que isso? Tem uma "choupana", um telhado de sapé lá com uns bancos pra gente esperar o avião e cada um carrega sua mala. Chega o vôo, as pessoas descem e a gente entra. Ou o contrário, para quem está indo.

Mas como tem gente caipira no mundo, fala sério. No Caribe é assim também, vocês acham o quê? Não é capital pra ter aeroporto grande. Além do mais, não são essas pessoas que querem tanto preservar o equilíbrio ecológico? hahahaha Então vão a pé que não polui nada.

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