A praia de Morro Branco, apesar do nome, é de onde vêm as areias coloridas. Dizem que o nome é por causa de uma duna grande (branca, portanto), que se vê do mar e fica logo ali do lado das falésias avermelhadas.
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No caminho, o ônibus parou no Centro das Rendeiras em Prainha. Um lugar realmente encantador. Trocentas barracas de rendeiras e outras tralhas, um quiosquezinho do lado com umas crianças tocando música típica com aqueles instrumentos típicos (pífanos, zabumbas, sei lá o nome das coisas). Muito lindo, muito fofo. Pena que estivesse infestado de turistas (por que vão todos os ônibus lá ao mesmo tempo?), mas é a vida.
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Próxima parada, Engenho Esqueci o Nome, onde estão fazendo a maior rapadura do mundo pra entrar pro Guinness Book. O cheiro e a fumaça ali dentro eram insuportáveis, tava muito cheio de gente, muito calor, e a luz e o ângulo não favoreciam as fotos, como vocês podem notar.
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Olha o tamanho do tacho, olha a fumaça. Tenho certeza que, à noite, quando ninguém está olhando, a maior formiga do mundo ataca a maior rapadura do mundo.
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Morro Banco, finalmente. Ali se "contrata" um(a) guia local, todos jovens de um projeto lá que esqueci o nome, especialmente treinados para isso. Eles te levam pela rua ali em frente, que desemboca nas falésias. No caminho há uma espécie de feira, com muitas barracas de artesanato, mas é tudo muito corrido. Poderia passar mais de uma hora ali, porque tem umas cerâmicas "rendadas" maravilhosas e só deu tempo de comprar uma.
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Vista para o lado de lá.
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Começo da caminhada.
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E vai e vai, e anda pelas falésias (céu estupidamente azul, areias estupidamente coloridas).
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Que mané deserto do Mojave (Califórnia)! Hollywood deveria ficar ali no Ceará, porque a luz é a mesma mas a cor da areia é muito mais bonita.
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Aí você vai, vai, vai por cima das falésias, nas areias coloridas, e começa a descer. Passa por fontes (de onde vem essa água? não entendo) ai, coisa mais linda, a água brota ali do chão, e você vai descendo e descendo e chega nessa praia. E tem vontade de gritar "obrigada, senhor!", mesmo sendo totalmente atéia. (e há os ambulantes vendendo os doces mais loucos, eles dão umas amostras mas eu não comprei - e até hoje me arrependo. Aliás, não apenas me arrependo como não sossego enquanto não voltar lá só pra comprar sequilho de água de côco com mandioca e cocada de mandioca (tudo gira em torno de mandioca e côco, e eu pergunto: alguém no mundo precisa de mais alguma coisa além de mandioca e côco? Se eu fosse uma náufraga ali estaria muito feliz. Tem o que comer e tem o que beber, tá tudo certo.)