porque o passeio não era pra ficar na praia de Morro Branco, coisa que me irritou muito. Fomos para um resort num lugar chamado Praia das Fontes, mas pera aí! Eu estava num resort mil vezes melhor, numa praia melhor, que que eu fui fazer ali? Ah, que saco. Pra quem fica hospedado em Fortaleza pode até ser legal, mas não para nós, hóspedes do paraíso chamado Beach Suites. Mas é a vida, né. E, por pior que fosse, ainda era extremamente maravilhosa.
Uma das fontes que dá nome à praia é essa aí, chamada Fonte Raimundo Fagner. Sinceramente, ele merecia coisa melhor. Claro que ele deve ter coisa bem melhor, porque na entrada havia placas dizendo "Aqui foi gravada a novela Tropicaliente", que devia ter música dele (sei lá, não assisti e não lembro), e ele é casado (foi, sei lá) com a filha do Roberto Marinho (ou enteada, ou neta, ou sei lá), e as fichas vão caindo... Hm, sei, jabá total, lobby total, Fagner se deu bem (mas eu acho que ele merece, amo ele). Estranho mesmo é que, nos 7 dias em que estive lá, ouvi mais Djavan do que Fagner. Aliás, ouvi mais Djavan lá do que em Alagoas. Vai entender. E eu que sonhava com um momento mágico que rolasse "queria ser um peixe", mas nem rolou.
No "resort" havia essa capela, absolutamente linda (e eu nem gosto dessas coisas), e como não havia ninguém por perto eu fui até o altar e fiquei lá pra uma aparição de Santa Silvia.
Havia também show de humor, mas ignoramos solenemente (ah, sério mesmo, esse lance de homem vestido de mulher fazendo piada sexista não é minha praia). Havia também piscina com tuboágua, mas me poupem. A gente tinha Beach Park de graça. Tenha dó.